Pajozinhos

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O que aprendi no curso de preparação para o parto #1


Durante a gravidez, fui aconselhada pela médica de família a fazer o curso de preparação para o parto.
Depois de alguma pesquisa, escolhemos o Centro Pré e Pós Parto em Entrecampos.

A verdade é que foi mesmo muito útil e senti-me muito mais preparada para ser mãe.
Ao contrário do que o nome indica, foram poucas as aulas que se focaram no parto em si. Falámos sempre se questões muito práticas e não havia "embelezamento" de nada.

Uma das coisas que mais me espantou no curso foi quando falámos de amamentação.
O medo é sempre o parto, mas na aulas fizeram questão de dizer que o "pior" pode vir depois, a amamentação. Nunca se fala das dificuldades da amamentação e por isso muitas mulheres não estão preparadas para as dificuldades que podem surgir. Fiquei espantada porque nunca tinha ouvido falar que amamentar fosse complicado. Parecia sempre muito natural e sem problemas.
A taxa de bebés que são amamentados reduz brutalmente após primeiro mês e muito se deve a este desconhecimento.

Penso que é importante sabermos isto antes de sermos mães, estarmos preparadas e acima de tudo sabermos que não estamos sozinhas, que acontece com mais pessoas e que não há problema.
No meu caso a amamentação não foi nada fácil (podem ver aqui o post em que falo sobre a minha experiência)  apesar de ter tentado de tudo. Até cheguei a ir a uma consulta de amamentação.  
Foi nesta consulta que percebi que não podemos colocar tanta pressão em cima de nós e que acima de tudo não podemos deixar que outras pessoas nos deixem em baixo. Lá porque temos dificuldade em amamentar, isso não faz de nós más mães ou piores que as outras. 

Somos mães, mas também somos mulheres, não é justa a pressão que temos em cima seja da parte de familiares ou médicos.
Amamentar é importante mas preservar a saúde mental também.

Na consulta de amamentação não havia o "tens que". Falámos sobre o que se estava a passar e quais a dificuldades, e a partir daí apareceram sugestões do que poderia fazer para melhorar.
No centro em que fiz a preparação para o parto, as consultas de amamentação até aos 6 meses são gratuitas para quem lá fez o curso e é um ótimo apoio.
Mas existem outros sítios que dão este tipo de consulta como a Amamentos por exemplo. 

Se tiverem com dificuldades e quiserem mesmo continuar a amamentar, procurem ajuda. Mas acima de tudo cuidem também de vocês. Esta deve ter sido a lição mais importante que aprendi no curso.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Bia vai a sítios #1
Nos últimos tempos, um dos tópicos abordados na escola a Bia têm sido os animais, e em especial os peixes. Por isso no fim-de-semana decidimos ir ao Oceanário de Lisboa. Já não ia lá há anos, penso que desde dos tempo de escola.

A visita demorou um pouco mais de 2 horas mas depende muito do tempo que quisermos aproveitar. No final já fizemos a visita mais rápido porque a Bia estava a ficar cansada e impaciente, visto que estava quase na hora da sesta dela. 
Mas deu tempo para ver tudo e ainda ficámos algum tempo sentados em frente ao aquário principal a observar.
A Bia adorou! É incrível ver como ela já se apercebe tão bem das coisas e a forma como reagia quando os peixes passavam à frente dela. 

Nesta fase penso que ainda é mais importante estimula-la, mostrar-lhe coisas novas sempre que possível, e o Oceanário é ótimo para isso. Ela ficou encantada, num constante modo de entusiasmado cada vez que via algo diferente. 

Sem duvida que será algo a repetir.























segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2018, ai 2018
2018 foi sem dúvida dos mais desafiantes de sempre.

2018 foi o ano em que, depois de 6 meses com a Bia a tempo inteiro, voltei ao trabalho. E admito que custou imenso. Por um lado foi bom voltar, ter uma vida para além da Bia, mas foi muito difícil conciliar o trabalho com a ansiedade de estar longe dela.

2018 foi o ano em que tive de confiar a Bia a desconhecidos para poder ir trabalhar. E acreditem que não foi nada fácil. Foram 3 creches diferentes, e o coração apertadinho cada vez que tinha que mudar de creche.

2018 não foi o ano em que descobri que tenho um grande homem a meu lado, porque isso eu já sabia, mas foi o ano em que que vi este grande homem tornar-se num grande pai.

2018 não foi nada fácil, mas não o trocava por nada. Foi o ano com mais descobertas, com mais desenvolvimento pessoal, com mais amor.
Não sou de fazer as famosas "resoluções de ano novo", até porque normalmente não são cumpridas, mas acho que é um bom momento para avaliar o ano que passou e o que quero para o futuro.
E é tão bom poder chegar a este dia, olhar para trás e pensar "o que posso pedir mais?".


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Músicas (pouco) infantis #1
Bom, desde que fui mãe tenho tido muito tempo para ouvir, e ouvir e tornar a ouvir músicas infantis 😅 Mas há algumas que não sei como se tornaram músicas infantis.

E neste caso nem vou falar de músicas recentes mas sim de músicas que eu ouvia e cantava em miúda.

Querem um exemplo? A musica "atirei o pau ao gato" começa com 

"Atirei o pau ao gato
Mas o gato não morreu
Dona Chica assustou-se
Com o Berro
Com o Berro
Que o gato deu, 
Miau!"


Mas quem é que se lembro que uma música em que se atira um pau a um gato é infantil? E pior é que me lembro de cantar isto a toda a hora. Mas também sei que na altura não lhe dei o significado que dou agora, era apenas uma música, não ligava à letra.

Depois também há a música "Quem quer casar com a carochinha" em que o refrão da música é "Quem quer, quem quer casar com a Carochinha? É muito rica, além de ser bonitinha!"
Mas que valores são estes? Podiam dizer que era simpatia ou inteligente, mas nao. É rica e bonitinha 🤔 Não percebo, não percebo!

Estas músicas resultam porque são rítmicas e as crianças adoram, por isso a letra podia ser qualquer coisa, mas não, tinha que ser uma coisa tão superficial

E sim, eu sei que todos ouvimos isto em crianças e não é por isso que batemos em animais e somos superficiais. Mas estas músicas estão muito presentes numa fase tão  importante de aprendizagem dos nosso filhos que se torna um pouco preocupante. 


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

É o drama, o horror
Às vezes gostava que as pessoas ficassem tão escandalizadas com alguém que diz que não vacina o filho como ficam quando digo que a Bia não come açúcar.

Há uma grande diferença, é verdade. É que quem não vacina os filhos está a por em risco a minha filha, mas o facto de nós não não darmos açúcar processado à Bia é o melhor para a saúde dela. Porquê que fazem uma cara como se eu fosse a pior mãe de sempre? Bom, se calhar tenho que deixar de dizer não vá alguém apresentar queixa na segurança social por maus tratos. Que pela quantidade de vezes que há ouvi "coitada da criança" deve estar para breve.

Tirando o facto de as coisas saberem melhor, digam-me o benefício do açúcar processado na alimentação de uma criança.
Eu não sou fundamentalista. É claro que há-de chegar à altura em que a Bia vai comer chocolate e beber refrigerantes, mas será a exceção e não a regra.
E além disso, ela nunca provou nada com açúcar processado, por isso não sabe que ter um sabor melhor. Para ela, o que ela come é espetacular. E enquanto for possível manter este não saber, é o que vamos fazer.
 
Mas o que gosto mais é quando dizem "em criança todos comíamos cerelac e Coca-Cola e estamos aqui". A minha vontade é responder "Pois era. E a Terra também já foi plana e agora é redonda".
Na altura em que éramos crianças não havia tanta informação, nem a variedade de produtos sem adição açúcar que há agora. O porque há tanta variedade de produtos sem adição de açúcar? Porque está provado que não acrescenta nada de bom no desenvolvimento da criança.

E explicar isto? 🙄 É o mesmo aí explicar que as vacinas não causam autismo. A única coisa maléfica que a vacina faz é erradicar doenças. E quem é que quer isso, não é? 🤦

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Review dos Pajo #4
Estas férias decidimos experimentar um hotel para cães durante os 5 dias em que fomos para Melides.

Como a Bia começou a ficar adoentada no início das férias, ainda pensámos se seria melhor não ir para Melides, mas, como ela já tinha sido vista por uma médica e já estava medicada, decidimos ir assim de um momento para o outro.
Como íamos apenas 5 dias, pensamos que seria o momento ideal para experimentar um hotel para cães uma vez que nem sempre eles podem ir connosco.

Escolhemos a SweetPet porque tinha boas críticas. Ligámos para averiguar se tinham vagas para o Bock e a Kim. Fizeram-nos bastantes questões relativamente à personalidade de cada um e como são com outras pessoas e cães. Isto porque normalmente eles fazem uma avaliação antes da estadia mas neste caso era muito em cima para conseguir fazer.
Lá explicamos que o Bock é muito tranquilo e a Kim mais reguila e mexida mas que ambos se dão muito bem com outros cães.

Explicaram-nos que era necessário preencher um questionário online. Ficámos bastante admirados (pela positiva) com a especificidade das questões. Desde a quantidade da comida, a alergias, medicamento a tomar... enfim, tudo o que possam imaginar, estava naquele questionário.

Confesso que antes de ligarmos pensei " bom estamos a meio de Setembro, devem ter imensas vagas" mas a verdade é que quando lá chegámos estavam bastantes cães, o que é sempre bom sinal numa altura em que a maioria das pessoas já regressou de férias.

Ainda ficámos um pouco de pé atrás quando os entregamos porque não foi possível vermos as instalações onde eles iriam dormir para não destabilizar os outros cães. O que eu até percebo, mas não deixa de ser um pouco angustiante porque íamos lá deixar os nosso meninos.

Para que eles se sentissem mais "em casa" levámos a transportadora onde eles costumam dormir. Como é grande, eles gostam de dormir os dois juntos lá dentro, é o género de uma casota. Por isso pedimos para os deixarem ficar juntos a dormir. Para além disso fizemos os típicos pedidos de quem tem bulldog francês:

  • Não os deixar ao sol muito tempo;
  • Se tiver muito calor, mantê-los dentro das instalações;
  • Pará-los caso vejam que já estão muito cansados (os nosso não têm a noção que devem parar, correr até caírem para o lado).

E como pais que somos, o que fizemos nos dias seguintes? Ligámos para saber como eles estavam, claroooo. Foram sempre atenciosos a responder a todas as nossas perguntas de pais em pânico por deixar lá às crianças.

Resumindo, o Bock comeu e dormiu 😂 A Kim, como maluca que é, fartou-se de correr atrás dos outros cães mas não comia a ração toda.
Eu já tinha a noção de que ela iria sentir mais a nossa falta do que o Bock porque ele é mais independente. Ela é a nossa menina mimada.

Foi uma boa primeira experiência!

E vocês? Já experimentaram hotéis para cães? Se sim, quais?

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

O que levámos na "mala" da Bia para as férias
Acho que quem não tem um bebé nem sonha com a quantidade de coisas que é preciso levar connosco de férias. Nem eu tinha a noção da quantidade de coisas necessárias.

Só para terem um noção, levámos 2 malas de roupa. Uma com a minha roupa e do J.  e outra só com a roupa da Bia. E confesso que maior parte da roupa de levei para dela não foi usada. Mas com isso já estava a contar porque levei roupa sempre a pensar nas mudas de roupa caso ela se sujasse ou caso o tempo ficasse mais frio. Até porque muitas vezes à noite fica sempre mais fresco, apesar de até nem ter sido este o caso nestas férias, esteve sempre muito calor. Mas pronto, mais vale levar a mais e não usar do que precisar e não ter, não é?

Outro "problema" era  sítio para a Bia dormir. Acabamos por decidir levar o parque em vez de estar a comprar um daqueles berços de viagem. Seria um desperdício de dinheiro pois só seria utilizado uns dias e depois iria ser arrumado até às próximas férias.
E resultou, colocámos um edredom mais fofinho por baixo para ficar mais confortável e ela dormiu bem como sempre.


Para além disso levámos:

  • Cadeira de refeições;
  • Brinquedos (claro);
  • Fraldas, água de limpeza e compressas. Mas acabamos por usar as waterwipes por é mais prático.
  • Fraldas de pano;
  • Repelente e gel para picadas, que felizmente não foram necessários;
  • Medicamentos;
  • Biberões e leite;
  • Kit de higiene;
  • Sopa e comida sólida congelada da Bebé Gourmet;
  • Papa e biscoitos da Holle;
  • Garrafão de água Monchique;
  • Termómetro culinário para fazer o biberão.

Acho que não me esqueci de nada, mas é bem possível 😂

E vocês? Também costumam "levar a casa atrás"?

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